+ All Categories
Home > Documents > dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

Date post: 09-Feb-2020
Category:
Upload: others
View: 10 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
27
u / // 1 .
Transcript
Page 1: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

u /

/ /

1 .

Page 2: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

r s

- i■X.

S '

.

• •

V

/■V, I

V -

'k S

' C '

Page 3: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

IO

S E R M A ME M O O C T A V A R I O S O L E N i S S l M O

que a fagrada Rel^giao dos Fregadores fez nefta Cidadc de L ù b o a no i r c z d c C utubio d e B e a t i f i -

ca^ao do Santiffimo Pontífice

p I o Vf r e g a d o

P e l l o R . P . F r. L V I S D O R O S A R I O R c l i g i o f c i P r e z e n t a d o . P r c g a d o r g c r a l d a m e f t n a

O r d c m d o s P r c g a d o r e s .

E M O C O L L E G I O R E J L D O A N G E L I C OD outor SJThom aSj qn e a R d ig ia o tem tm efta C iJa d c de

R elig io l$ s Ir lan defc i,

L I S B O A .

Na Officina d e l o A M d a C o s t a

M D C . L X X I I I .

C om todas as luengas neceffarias»

Page 4: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

A‘c'.\ii

5 . A A M 9:□ tA I 2 E 1 W 3 J O 2 O r ^ A V A T 0 O O M H

e f l s n s î l z - s i o b t g a - l 2 o S ò s i ^ j ' b ; ! i b s i g f i l r. s u p

- r t i u s a s b o i d j r j Q j ó s j .'u o n e o d ; i J c b

3 3 ¡ ) i 3 n o l o .T í U l í i n ü Z o b Ô £ :^ c :)

V o I ^o Q K U ä i\ »1

t n o i s i b i l O l K k Z O a O a 2 1 V J l ì q oWMt f f O a m fib l c i 3§ i< ^ b s g3i 4 iO bEiri5S3i ' î

.^^^ob£gb^4 z o li i n s b i O

P D ^ 3 3 /OV\Vv O Q i V 3 5 l 0 ' i î > S . M O D O I A S sV. ii:- ì.VàO «.Ï-. «o «î>i “ l ' Ç A»wa^T.1 ’•'•«»Ci

.A O a 2 » J

. k t i o O a g m a o i sb fcfibiftO r.M

. l l i X Z ^ l . O Ü .i.^

Page 5: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

F I D E L I S S E R F l / S ^ E T P K F D E N S q u e m c o n ß i t u i t T ) o m i n u s f u u s f u p e r f a w i -

h a m f n a m , * ü t d € t i l l i s a b u m t n t e m p o r e l

M a t h ^ i 2 4 .

Sagrado E uangc- lifta o glorio lìflì- m o S. M atheus (Scnhor) aos 14 . C ap ítu los d c v o l-

ía chronica euangelica,efcrcuc as ^ referidas palaiiras.

^ a ó continuando F iéis, cor­ren d o ,cu faltando as feftas g ian diofas que a nofla fagrada R cli- g ia ó dos Fregadores ¿ z a b e a tiii- ca^aó de hum filho fcii,filho que mais a cngrandccco, bonrou, &

•ennobreceo , por fer o filho que Tnelhora feu,&.noíTo¡ Patriarcha «l'oriotì.ilìino S. D om ingos fe af- iem elhüu j aíFim 110 h eroico das virtutudirs cm q u e flo ic c fo , p á ­rela da alm a, gra^a baptillnal q ue fem pre conlcriiou com o no ar­dente zd lo da F e, dcíuelo gran ­de da Hilua^aó das alm as, porque íe dctuelou o BcaciíTifno Padre Pio V . grande Pontihce {fon ti-

m^xrv.Hj) a quem a fantida- de de CiemcnGe X .com o taó ze- lo lo d a s glorias'da Igrcja, que.de

pre2cnte a gouerna, o bcaiificou em o prezente anno de yj.. cm o prim ciro de M ayo , dia tm q u e tinha paíTado hum feculodecem annos de fa i glorioíiíTim o tran - fico. C elebroufe a beatificaíjao com feftas grandes, oftenia^ocns cuftolaSjgofto vn iuerfal,por fcr a beatifica^aó de codos mais dele- jada , Se pera a Igreja de m ayor credito , & gloria. Canraíclhe o E u an gelh o de hum Pon tífice C onfellbr,em que C h rifto noíTo íaluador beatifica p o rfcru o ícu , bom ,fieÍ, & prudente, áquelle a quem conftitu io paftorde fuá fa­m ilia, cabera de fuá Igreja > pera q iif elle ao tem po deuido de o p 3fto n c c e íra r io a fa m ilia ,* nao fa3t!.\com o acertod o gou ern o a ig re ja . PaiTCceraóme as palauras d eíin i^ aóden ollo fantifl'm o Pio V .a quem De^s Scnhor tiofl'ole- uantou de huii;ildcs p iin cip ios a paftor, & cabera de fuá Igre-a,

.fazendoo V ig a iro ftu n attrra,af- fcntandoo nacadcira de í'eu lue-

A ij cci-

Page 6: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

ceíl'oro A p o fto lo -S . P a iro , flo noíTo Apoftolíco_ P ád ic S. D o- q u e c llc u 5 raniamentc correi- pondeo, acudindo com o pafto a fam ilia, com o accrto ao gou cr- no,que por bemaiienturado o c- ftam osfeftcjando. Fcftas que di- zia,hia6 corren do, o u faltando, por terem princip io em o noíTo C o n u en to de S. D om in gos, em hum triduo íblem niffim o,que fe celcbrou D om in go, íegunda , &. ter^a feira , donde faltón a e ftc R eal C o le g io de noffoA n gelico D o u to r ,& Padre S. Thom as,em efta quarta feira it .d e O uttib ro ,& c<Mn rezaó, & preciza obriga- ^aó, he íeftejado cm as cazas, Se C o ileg io s do A n gelico D o u to r, por f«r o dcuoto mais cordeal <!cftc glorioíitTimo Irm aó que tanto nos honrou.AíTim Ihe ma- dou celebrar em o R eyn o,& , C t- dadc de Ñ apóles (cu dia com fc- íi.i (olcm niíli:«a,com oá Patra5 , p iílo a huma B u lla com muitas grabas, & indulgencias ao A ltar adonde o Senhor pregado na C rn ia p ro u o u por vcrdadeira,& boa , a d ouirin a que efcreuia ; dcclarouo p o rq u in to D o u to r da I g r e j a com as mefmas preem i­nencias q u t logram os quatro m ais antigos ; m an iou dar v in ­te ,& finco m il cruxados p arafe j:npriinírem ,5¿ íahirem aluzfuas obras ; por iíTo digo que Ihe faó dsuidas as fcftas nos C olleg ios d o A n gelico D o u to r.N efte Tem­pre o cfta ó fe fte ia n io ,p o r fer d¿f i lh o s , & vcrdadciros filh o s de

m ingos,de naçaô Irlandefes que verna elleeftudar , peraprcga- rem , & cnfinarem a verdadeira, & so verdadeira Fé de C h rifto n o ífo faiuador , im pugnando os erros das (eitas diabólicas que con tra ella fe leuantaó ; & para o Tanto P ío ,co m o taó ze lo fo da Fe,quem mais a prega,& eníina, m ilhor o v e n e r a ,fc f te ja ; & ho- je com particular fefta,por fer o día que na repartiçaÔ do 0 <5la- uario íolem niífim o nos C o n u é- to s ,& M ofte iro sq u e temos nc- íla C orte , & Cidadc de L ifb o a feceiebra efte que Ihc coube.P a- r a q u e c u naó falte â parte que me toca a fefta , necellito do fa- uor da diuina g r iç a ; a R ayn h a|i dos A n jos he a m ayor valia,i^ara ñ o la a lcan çar, Seo fo i fem prc m uí efficaz do fantiflim o P io V . por cuja interceíraó,& de feu Sa- cratiíli n o rodirío , m ayor deua- çaô da Senhor^, alcançou a Igre­ja glorioíiílim as vitorIas,particu- lannente no mar de L ep an to a naual,m ais alcançada com as ba­las mais poderofas das A ue M a ­rias que os deuotos, & confradss reza u aó ,q u ecó as balas de m oí-q u e ta r ia .& a r tc lh a r ía q u e o s i o l -

dados jogauaó,m ais com os exer** cito? de M aría em o C eo d o s Ci­tas A njos f¿us vaíTallos,que vilÍ- uelm ente aos C atholicos defen- d ia ó , & em fcu fauor brigauaó j na terra com os exercitos dos co n frid çï de feu fítnciífimo R o ­

za rlo

Page 7: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

d oP on tificc Pio^F', 5z a r i o q u e n c f l c t e m p o c m c a m p a - feruir f e e f p o r e . ' ' , p o r k o l V i n a r

n h a a n d a u a ó e m o s c l a u r t r o s d o s a g r a d e c i d o . N a o d i » o s d e a n i -

C o n u e n t o s , & ; M o f t c i r o s d a R e - t n o a p o n c a d o s , & v i c i ü l o s c o m

l i g i a ó i a g r a d a d o s P r e g a d o r c s q u e m o i u t c r e í T c t i u l o p o d f j o a -

c m i b l e m n e s p r o c i l T o c n s , c o m o g r a d c c i m é t o , n a d a c o n f e g u c , c m

a f f i r m o u o f a n t o P o n t í f i c e , p o r q u a n t o d c p e n d c n t i s I c d c l u c -

cuja intelligencia a ligacn tre os C atholicos fe fez , & o poder fe a ju n tou .p or cu jo con fclh o a ba- talha fe reprezencou por cujos m erécim entos com D é o s , Se fuá M a y fantiflima a v ito ria que íhc fb ireu elad a p ello ,Qep fe alcan- 9 0 U . Para que e u g te n h a e m a prezente ac^aó o b rig u cm o s, ou rendainos a R ayab a dos A n jp s com hum adcftas fuas balas p o - d¿rolas.

^ u e A d a t t a ,

H e de ánimos generoíbs,Tatitos, 8c briofos, obriga-

rcinn: màis a feruir com a poíTe das merces,que à vifta da promef- fa dos b en eficio s, pomo de ani* m os apoucadoSjVtcioloSjfi: coira- dos,em p cn h allos mais ao fenái- §0 a efpcran^a de huma pronief- ia,a promeíTa de hum beneficio, que o logro dos recc-bidos j por quanto feruir em rezaó d o que fe e fp tra , heiniereíTe, a rcfpcito do que fe logra , agradecim ento fec} efte pode m ilito cornos h o n - d ezcjaó,& efperaó.

, laó por alcan^-ar o q u e dezejaó, vtn dofe de pcíTe fe efqueccm por nao fabcrcm correlpondtr a o q u e deucm .Pello tanto rezaó d e e fta d o m u i necefíaria pera a cólerua^aó de huma M onarchia, para o bom gouerno de hú R ey- no,para a perpctua^aó de huma R epública , que o s b r io ío s , v ir- tu o fo s ,& honrados, co n fcq u tn - temente benem erit os,andem em hum a continua po ÍIc de officio», & beneficios,lugares,& dignida* des , naó experiiDcncem a m ole- ftiade huma erpcran^a,& enfado de huma dila^aó ; os coitadcs, & v icio íb s,& por tais in d ign o s,än­dern entretidos com promcíFas, naó cheguem a lograr o bcm de huma poíle , & a ter o gofto de hum lo g r o , pera que defta forte todos firuaó i do que depende a conferua^aódas m onarchias,que os vaíTallos,& fubditos com icus Icrui^os as ajudcm ; os briofos com o agradecidos,faiohaó p ello que lograó j oscoitados por in -

toreíTelros nao faltaraó pello que

rad os,& vii tu o fo s , fe bera o in- tcreíTc-'nada acaba. T a l vez hum b r io lb á vifta das prom esas le defcuida, porque o naó julgucm por íatereiTeiro, com as poífes i

A parece b e o s Senhor noiTo no alto de huma efcada por fo - nhosa Jacob, que arrojado ibbre a te rr a c fta u a , p rom ctcn d o lh e grandcs m crccs, o fc n h o r io da

A iij terra

Page 8: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

terrí lobre q u e t f t i {Ttrram in brioío^o que fc en cotra em pou- cjf.aäormts ttit o dilatado cos. C om poifes , promeiTasde Inima gera^ao (íWf<7Mí /eme» procura CÍii fftonoíTo láUiador tm m cjiiaji pnlnts ííí*rrf)profpcri- neftediuíniíCm oSacram entocm dade na jornada que fazia,tendoo que realmente alltftc,com o todos a t ile por %mtáA{&ero cnßos tu- crém os,adoram os,& cófeíTamos, w ;)llcconhecendo Jacob q Déos a que o íiruam os , & recebamos, era o que Ihe Fazia eftas m erces, com pöfles de enchentes de gra- {vere Domitim e ñ in loco ¿^#)pa- ^a,que com unica aos que digiia- rcccjcom o agudiílim am cnte n o - m ente o rccebem (wf«J impletnr tou o doutiílim o Abultfnfe, def* grafía) de promcíTas de eterna confiou Jacob das promeffaSjta- ^{orii(Ó'fi4tHr£ £ loru tiabis zendo voto a D cos de o ftru lr íé f¡s*s d^tur) Paf^ce baftaua a^ofl'«o metcíTc de poí^e { ft f tu n t X>í- das-gradas per« nos o b r ig a fc u a Vilnus mti4S cufloditm grandeza da prómeíTa para nosme in vta fer cttam eg9 empei>har,mas de tudo le va l, de<ir dedertt w iht fam m ad v efa n - prom eíTas,* p e ík s ,p o rq u e quer d iitt y & vejítwWitHrtt ad tfukdK^ que todos o íiruamos, & leccba-

Jnm lrtm rjkfífm fuero froJyeTTAd m os(.«cf>/fí tx h o d m n e i) obrí- d9THHni Patria met^eritmihhD«^ ' gando aos p trfcito s com o brío- mtntts i» £>«««.£ pois Jacob la- los com a p o ííc da diuina gra^a. bcdo que faÓ taó certas em D cos pera que mais le abrazcm em Teil as promcíFas com o as mclmas fcnH ^o,& am or,aos m enos pcr- pt>líc5, & ta m fe g u ro pode eftar feitos, & apoucados com o intc- aquelle a qut Ti el-íc prom eteo, reíkuo% com ò premio eterno de c o m o o q u e já co n lcg u io ílc D éos futuro , peraix^uc anhelando por vos diz q u e vos data {tiift dako) elle , cm feii Icrui^o nao faltem. cOino dizcíS vos(JÍ (¿íííeí’í/íMií») ? D efine C h iifto nolÍQ Saluador ifto p ir íc e dekontìares das pro- no prezente E uangelho qual he melfas de D éos í o que nam p o - o fexu ob om , 6.e l , ¿¿prudente diafer fendo tain fanto 5 m asfoi futas eji fUelisJtri^us' >entrar ein delconfian^as confi- ^r#<í/cM/)&'Comograuc«ncntepo- cOjComo ll* diifera ; qucicjs Se- d tr o u o noíTo A ngelico nhor que vos lÍrua obiiaad o de f o b r c o m e l m o «apitulo , > nionromeflas? iffo he de animo a- nao iér aqu cU equeferu epor m -poticado pt!K>queté de in tcrci- tercíTeds que clpcra,lenaoaqucl-fciro o que le ucha cm muiros, eti le a quem d ie con futu io em dig-feco voto d.* vos feuir com o a nidades, pera que dellas cb n ga -meu D¿0Sí& S c n h o r, vendóm e do com o agradccido,correrpon-dc poíí¿ com o agraaccl<k> i & d a is obnga^oens d e lla i.

Page 9: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

de pontífice P io 7 f<Ht4>s (^diio A n gelico D o u to r) le a L u c ife rj3¿ icus fequazes(««<r '^po - ej}fiieln/e>uus y& p rud en sì ¡oís f>*tia ffì ftlHS^pote(i^s^ & imperi-

J'fieci^liier sdivoyiet a ì v igiU n- um ^ & c . O noITo M iguel he o dm*» Pr<tUtos^&prtm* Mhciend» Princcpe da m ilicia E cclciìafti ca pritftijs. Reparefe no alhciondo^ ciijo imperio mais atìeguroujar-, cm queinoftra S.Thom as q u e o - rojando , & caftigando tantos briga com prem ios, que o feru ir Luciferes que com fua$ hcregias c o m p ì prem ios da poiTc he de a p crtu rb a u a,ó ,& ic M igue! A r- aiiiino<gcn«roiòs,rantos,&br!0-' chanjo teue particular (enhorio Ibs , pcUo que tem de agradecí- fobre os efpiritos m align os que d o s ; à viftada.promeíTadeHcs he do C eo arrojou , naó fo i menos de apoocados, & coleados, pello poderofo o noilb M iguel P io em q u ercin a neU csointereiTc. os la^ar dos€orpbs,5: almas que

C o m o a.brioíb,Sa«co,& gen e- atorm en tauaó, que com iinican- rofoife ouue D éos Senhor noíTo dolhe D éos grande poder para lem pte com o beatiífimo P io V . fazerm ilagres com o fez,rém ede- en grand ecen d oocom osofficios, ando todas asneceíTidades,partt- ^ b en efic io » ,com lu gares,& d tg- ciliarm en teteiíe fenhorio em a- iiidades,a que taó agradecido fe ftigetítar'D em onios,n aó só'cóm m oftrou.que p o d em o sd izer,co - fuá prczen^a,& ben^aó , & reli- petio P io com Déos; D éos em fe qú ias de ílias vcftiduras ; mas co oftentar grandiofo ñas m erces, feu n om e,q u e era formidauel ao & beneficios que Ihe fez, P ío etn D ia b o ,c o m o o d e A n taó,q u eÍfto fe moftrar agradecido nos feru i- tom ón do Santo^m cujo día na- § Q S c a m q u e a D e o s ,& a íu a lg re - ceo. Mas direi* que Ih« naó ve­ja fem precorrefpondeo. F o i P ío , d eso D iabo ao pe,com o a S .M i- o u fo iM ig u e J , que o nom e de g u el A rchanjo ? A iftovosrel^P io he o quecom ou^ m q*uanto pon d o,q u e p o fto q u e vencedor,Pontífice , o de M igue! he o que Íhe h igto du pe,por ter nelle co-recebeo na pia^poiio qu ealgu n s mo P on tífice a C ru z,q u e femprequerem foíTe o de A n taó ,p o rter o D iabo fu gio do lugar donde e-nacido n o d ia d e fle g lo r io lo E re - f t í a C ru z. O u d ig a m o sq u e comm ita a 17.de J a n e iro ,& b de M i- m yfterio tem o nom e de M ig u el,guel tomaOe juntamerite com o que q«er dizer fortalefade D éosh ^ Í to ,o m a is c e r to he que íem- { b i c h a d férth u ‘io DíOpoism®-pre fe chamou M iguel com grá- ftrou tanto valor em caftij^ar H e-^ m yfterio,porque fe o Archan- rege« pofto que poderoíbs, tanta

M iguel he o Princepe da- fortalefa em afugentar v icios,m ilicia <cleftial que fe g u ro u o tanto alentó em deftruir infieis^ p s r io d o iC c p S ja r ro ja n d o d e l- quem áis oftentaua fo rta le fa d e

D e e s

Page 10: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

H O.

D ecs que tür^as, & valor huma- obriga^oens do efíado ftm préo b fc iiio u .C cm o hum adas prin­cipáis Teja o elliido das letras, lo ­go as fc icn ciasd aP h ilo iop h ia ,& T h e c lo g ia fc ap lico ih & em pou- cos annos,dos bancos liibio aos pu lp itos,& cadcitas de d ifcipu- lo fe y io Fregador,en»finandO)& pregando a folida, & vcrdadcira dou trin aq iic a todos adm iraua,& m uitos a O eos atra- h ia.O brigaraóno rezts a ler P ri­or,o que acettou pcUa fb r ^ da obed ien cia,só voluntario o offi­cio de In qu ifid or A pofto lico a- ceitou,excrcitandoo cona arden* te ze llo d íi F é , pella qual niuitas vezes arriicou a vida ceinporaf por acquirir aos proxim os a eter­na : cíie zello o obrigou a ir a R om a com o proccíTo de hum poderofo B ifpo ferid o d a pcftc da hcregiajcin R o m aíb i Itu zc l-lo táo conh ecid o que vagando olugar de Com m iflario do T r ib u ­nal fuprcino do fanto O áic io , que fe faz no noíTo C o n u en to da M inertia , e m q u c o s fenhores eminencilTimos Cardeaisaffiftem com o noílb Reuerendiiììm o C e ­ra i.A clle to ca u a apontar Togeí- tos para o pofto de Com m ina­rlo • muitos a p o s t o l i j m a s nao

Foi o n o lío M ig u el filho de Pays illu fírts da gera^aó dos G iíltr io s ,m u i coilhecida cm to ­da Italia i inas por guerras,& dií- fenfoens q u e tiu<-raó,íahiraó def- tcrr^idos da patria para o lugar de B ofco,a donde com tanta pobre- la v¡uia5 ,que ieruiaÓ officios m e­nos que m echanicos. C o m o na cafa do pobre todos ie queixao, & todos tetii rezáo , tc lla h ia o pay cm fe ^efcuidar de mandar eiilÍnar ao filho em rezáo da po- brela ; ccnhaa o filho em n ao a- prendcr como leus ieuantados e f - píricos o obrigaiiáo.Q iieixoíb le Idhiodo B o fco e m q u e tln h a na­c id o , 3í decafad os pays que o t in b io g e ra io , eiicontraraóno dous R cligiofos filhos de noíTo gloriollllim o Patriarcha S D o ­m ingos que trauaráo com elle pratica ; a poucas palauras co- nheceráo a grandeza do fogeito , leuaraóno configo para o C o n ­uento,enfjnaraólhe as prirreiras artes de eícreucr, Se ler, o que a- prendeó com moñras de grande engenho-,delleobrigadosos R e - ligiofos,<5c muico maísdas virtu­des c m q u e rtfplaadccia,lhe lan-carao o h abito ,prim eira,& grá- a F r.M igu el por e^ar occupadode mcrce que reccbeo da liberal e.n oucra lnquili^ao,m as oscm i-m áo de D éos, fazelo R elig io fo , neni¡trimos,5: Icnhüres CardeaisSe R ellgio lb filho d ogran Je Pa- dcixando todos,so dellelan^aráotriarcha S .D om in gos, a que elle m áo. Creceolhe o zc llo , & deí-lo g o agradecido ic moftrou , na uello com a dignidade j o qu«pontuaiidade com q u e todas as co n h eccn d olcu particular am i-

Page 11: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

do P om lfice P io V i '9go,& ; áeuoto Paulo IV .lh e offe- o lhos nö C e o , adonde aclian'a %rcceo hum BilpadOja que elle có grande valor íc eicuzou ; mas fa­cilm ente Ihe adm itió o P o n tiíi- ceas efcufas pella determinagáo q u e tin h a d e o o b iig a r a aceitar o capello de C ard eal.O que vin do- l i ie á noticia , q u iz fu g ir de R o - hia,por {he caufarem taÓ grande pena as dignidades , com o aos dañados ás do In fern o , com o el­le diíTeao P ontífice, o qual efta- iia taóem p cn h ad o,q u e nada Ihe va leo .T om ou o titu lo de Carde- ai A le x an d rin e ,da C id ad ed e A - lexandria,& nao o de fuá illuftre ge ra^áojcomo he eftillo , por fu - gir à vaídade.M orreo P ío 1 V .tra- tarao os em inen tifllm osCardeais de dar cabefa. Se paftor a Igreja, cm m uitos fa lau áo,& so no C ar- deal A lexan drin e que mais o me­recía nao im agin au áo , por que­rer D éos Senhor r o í To ,q u e ie viíTe q u ee llc o confticuia paftor, Sí cabera de ília Igreja,5: familia, porque eftando os votantes en ­tre fi encon trados, todos fe vn i- rá o pera a eleicao do Cardeal A- lexandrino. O q u e \ ín d o Ih e á noticia , fez diligencias com al- gu n s votantes am igos que tinha

m ayor força,conhecendo fer vó - tadede D eos,a q u e lo g o fe facri- fíco u ,& obedeceo. ,

N efta brcue deferí pçâo que fi-' zem os da vida do n o íib Santifli- m o Padre P ió V .fe vé com o D éos SenhornoíTo fe cm penhou e m o ennobrecer com officios, & bc^ neficios.com lugares,& dignida­des,fazendoo R elíg ío fo , Frega­dor,M eftre,Prior,D efinidor,In-* q u ifidor,C óin IíT ario ,B ifpo,C ar- dealjÄ: vltim am ente conftituin-- d oo paftor de fuá fam ilia ,cabeça,*& P on tiüce de fuá Igreja {^uem ccrtíliiftit p lfe rtim fnAm)^Q que o fanto P ío tao agradecido fe m oftrou , que fe D cos todo foi de P ío para o h ó - rar,P io todo foi de D éos para o ■íeruir aíFi com o fcn h o rd izre la - çao a íeru o ,aq u em hade honrar^’ feruó a d iz a fcnhor a qiiem ha de feru irj fo i Deos fcnhor de P ío para o honrar conßitukDom inus ßtiisß iferfa w u ha m ßt“«íw)Pío todo de D eos com o 1er- u o feu. Aiîi no lo m anda notar noíTo A ngélico D ou tor fobre as p3{:nn3iS, ßä elii feru-.í^Sc notafc, £>; d tí e\h{^t*»dnominátjeruu, <jüta Thoi0<

para 0 atalhar5mas corno craor- diffirentiAejiinterliherHm^&fer^ dem do C eo nao podia deixar de ^uia omnis aSlio ferui reter»fe executar. E le ito lh e trouxe- ráo todos a noua,quetrifte rcce- b c o ,& a fecoroar Po-itifice.^e nc- gou de fo r te , que fo i neceífarío puxareinlhe pellos bra^os,^ ver ¿ id u ra s.O que elle ren do p o zo s

ij-ActitriH Dorrtní4»f ijfc orftnis a - üio P rdU ti refftrri deh(t tn »w )por quanto D éos nao he nao daquellcs q iic fa o feus. A(li o dizia ogran de P ad reS .C ip ria­n o : cfp tu tñ t ttbt D *m

B

Page 12: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

IO S ífm aotHUS. C o m o o m elino.Déos nolo eftàdizendo iieftediuininìiiio Sa-

Je4nn. l»m e m^ntt/ircgo \n il~g 6 V com unica en -55. (J-clientes grai;is , aqaejlesa|U i

Ihe ailìftem ríeeben doo era gva- f i .F o i D eos codo de P io , corno fcnhor fcUjfoi P io todo de D eos 4Rpino.(eruo feu, leruo S a n to , 3c b<?-n,pcUo heroico das virtudes, íftruo fiel, pello ardente zcllo da F é jfe r u o prudente, pello accrto do gouerno eni todas a sd ig n í- dadíTSque teue. N cftas tres co n - fid era^ ocn s, m oftraremos com o y i o todo foi de D eos,com o brío- fOy&. agradecidí) toáas fuas ac^o- tn s fe refirirao a fcrui^o íeu .' Sjr¡ieh,^ e. Bom ícruo por i í r o i c p em todas as virtudes *, íbc^a<;ra pois nim cam ortalm en- t f a-D éosoftcndeo > com oaffir- m ao feus CoiifclTores de grande Cífidito, por iér hum Candeal,-& ©utro B Í:'po,os quais affirmarao iqüecointcirandoo e.m R clig io fo , Card*aL,áí Pom ifice,U ie naó o u - « jra é cujpa m ortal,à c o n fc ru a n - t b a prim dragra^a, creicia m ui- XX) ñas virtudes que della nacem , particularm ente na hum ildade, co m o tundam cnto*5c bazede to­das,naó SÒ cm K eligiofo que he m uito de lou u arim ascm Carde- a i,& Potiti fice que he mais para «drhirar. Ser humilde ñas occa- fcücns da hum ildade, virtüde he acfu c íe deuc lounar^m as- ñas oÉcaíioens d.a vaidade , co u ía grande q^ue o b riga à

D iz ia o d ciioto Bcrnar^lo í ^ hHmplis m hnnnlitAte , virtur íií> ift v^nit4 te magnum e,f, .

Encarece o- A p o fto lo S .P aulo a hum ildade de Chirifto Sen|iocnoíTo<oniandi? focma.de /eíuo^^ fazendofe ho.nemtxfHan}HÍtformAmfe:'íiiaec*píeHÍ\& o noflfo C a r d e a l. G aetano encarece mais , d izcn do q u e fo i exem plo de fuma hamitdade,que tem poucos im itadores: hoc c í í Catth* txetH^lum ftimmtt hitmúitAth» rarlffimffshifheni tmit.4teres. Pa­recía q u e o lauar os pcs »os D ift cipulos,padeccr por nos em hu­m a Cr-uz,eraó landos de m ayor hum ildade. M as S .P ju lo da a rc - za.ó,porque ofazerfc feruo, fo i o fumo da hum ildade, píirqite n o t outros landos humilhaitale- ñas occaíloens da nieAna humildade em quanto hom cm ;m as nefte.de tomar form a de léruo fcndíí Deoí,^^# CH7» tn fo n n ^ D ei ejfeíy &c, _ .

Chcgaram os Cardeais abeijar X )péaon oíT o Pon tífice elcito vindo o Cardeal de Aragam . Ihc dilTe: lem braiuos que fui cría-^ do de voíTo pay, por ter íido E fm o le r; na verdade exem plo de luma hum ildade,que em p o u ­cos fe hade achar .q u an do toma- ua poíTe de V ig airo de D to s,to ­mar forma de fecuo , Icmbrando ao fcu fubdito q u e tinha fido criado de fcu p ay,q u clh e podiatn cfquccer ao Cardeal m atiu os pai ^ ^ y a i ^ e j tuainun ca a.Pio re*

zoeiis-

Page 13: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

do PonttjicY P io y , j izoens para a hum Ildíide,qu¿náo palauras,diz q iie "mofirou D au idpodía auer hum ano tam vam ,co­m o Pi® foi hum ilde.

D efta grande humildade , Ihe naceo o grande amor que teuc a yerdade, que o que m ais o obri- g a u a ,cra d iz e rcm liie a vcrdade, co m o o q u e m a is fe n tía a iTiectti- r^ .H ea hum ildade m ay da ver- d5lde,cattvo a vaidadeda m entira,

T fa l. .Q ^ d dili¿itisvamtate?Hy& ^H(í- án.v.^.rutí meftdaciím >. q u t 20 mefmo

paíTp que os hom ens amao a vai- d ad e,logo fegucm a m écira.Tam amante era o noíTo P on cificed a vcrdade,que a hum fobrinho léu q am aua,& com oflic ios,& bene­ficios o tinha em p ofto em R om a o d efterrou, & priuou de todos, por cm certa occafíam faltar em Ihe dizer a. vcrdade , porque Ihe preguncaua. Aifi padeceo m uico pella dízer,femprc,.particularmé- le com P io J V .Í ^ anteceífor nos confiftorios a que o chamaua.

C o m o tam amante da verda­dero fo i m uito da fuma verdade 0 e o s Sccnhor n o ílo , em cujo a- «lor fempre abrazado andaua; mas.ñas hc^asem que fe recolhía de noite aorar,quc eram m uitas. Se de día todas as que podía ao g ou ern o , 8¿ defpacho tomar, ar­d ía.en leuandole de tal maneíra, que por mais que pusauam por

_ . elle,nada feiuía, & ordínariam e-• te cm lagrimas le dcsfafia. Ce»*

• c^lmt cor meum tntra m e , & in nt6dtt<it'9'*t mea extiT-^efcet t^va.O Irco g n iio explican do eüas

o grande incendio de amor que tinha a D éos. O fitndit f e habert ck^ritatis ¡rcettdium. G rande fo i o de P iojviuendo Tempre abraza;- do ; mas quando recolh ido , 36 m editando,feu cora^am ardía d ir ante de hum Senhor pregado cm a C r u z , que Jempre o acompa- nhaua, & coníidcrando o m uito q.ue por nos n d la padeció,ll-o^f b n g o u a hum a vida muí peníté- te ,& mortificada. A fuá m efaera taó parca,quefcaffirm a naó auer C lérig o por tenue beneficio que tiu c fle ,q u e naófofle a fuá in^íij regalada. O fuftento ordinario craóeruas am argofas,& agrtftes; os m ais dos dias da fom ana fe abftinha de com er carne aflim na faude , com o ñas enferm idades. N a vkim a pello verem os cria­dos mui fracOjlhe dcraó hum api* fto em que entraua húa titelJa de galínha desfeita,deulhe o cheíro da caa'ne, perguntou fe a auía na beb id a, dííleraÓlhe os criados a verdade,que fe n aóacreu iaóaín ­da naquella hora a negarlha; naó o q u iz beber , dizendo ; qusreís que falte cm doís dias a o q u e o b -fcruei por toda a vida >

D efta taó mortificada, Se pe­nitente,Ihe naceo huma rara. Se adm írauel caftidade , Se purefaq fempre obferuoii,pom o eJleaffir- m au a,qu enaó podía auer pure- f a , & caftidade iem nuiica peni­tencia. C o m o a fuá foi grande,a purtfa nao fo i í?cdt)r, iiaó so, na

B i) pcíToa

Page 14: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

i t S e r fn ^9

pcíToa ; mas ñas palauras, & tra- ordèns que éxecu toii contra tó^t o ; p o r m ayor que tbíTe o q u e ttnha com Uia fam ilia,nunca Ihe

■Viraó parce de feu cafto corpo defcuberta.N a vltim adoen^a etn q u e p a g o u o tributo que todos áuemos de pagar da vida à m or­te , fe ihe defcubrio hum bra^o, corren dolh e a cun’ca de groíTci- ra la:n que fem pretrazIa,»aófo- cegoü acéqueobraijo Ihe nao cu- briíTem ,an fiandofe inais em ter o bra^o m enos honcfto.que com as anfias da morte com que luca­n a. T a ó caflo fo í, que podemos tffirm ar, que morreo pella pure- fa .D izcn d olh e os Surgioens que era neceífarío para cer vida , ve - rcm as parte» de que mais fe do- hia,anees quería m orrer,que h u­ma menos purefa perm irir.Final­m ente cm todas as virtudes fo i adm ii'auel,& Déos mais adm lra-

T fa l. r\ú\Q.M¡rahillis De ¡j in fá~ 6 7 , V . ’ pc'llefazer hum ep ílo-

g o d e pirfei^oenSjhum com pen­dio degra§>«, huma cifra de v ir ­tudes, hum maná de iaiuidades. E n G n a o n oíio A ngelico D o u ­tor S. rhom as, fer o m yftsrio de D éos facramentado a obra em que mais adnirau-‘l feoften-tou por 1er hum ep ílogo de todas as m arauíl!w s,com o affi ma D auíd,

T f i t l , me>norÍ4^n fe c it n u ra b iltitm f m -

11 o . r<*’« .P or iíTo d igo qii* iédo D oos admirauel em todos os Saritos,ie m íftro ii mais admírauel cÓ P ío , com o elle bem m oftrou em os breucs que p'aflou, k is que poz.

</.4

dos os v ic io s ,p o r íer h eroico cm todas as virtudes,com o S a n to ,& bom íéru o .5 ír;<í bone.

Fidelisfe r m i N a ó fo í m eno; fiel no zello q ue teue ardente da F é ,q u e b o tn leruo n o abrazado do amor de D éos. F oi (iugular n o ze lla r a F c ,& p o T iiT o fo i par­ticular no officio q u etcu ed e lit - quilidor geral de toda a C k rí ftan- dad e,qu e Paulo IV . de fi dím ít- tío , Se Ihe deu officio que iiin - gijem a n te s , nem defpoís delle teue, por andar fem^pre anexa à dígnídade Pontificia, m oftrando D é o s , que affi com o fo í fin gulat no officio,fo í particular no zel- lo .S e n d o h u m co rd siro e m diffi- muiar aggraiios, Se olf.-nlas pro- príaSjCra hum leaó rom pente em caftigar as offenfas cometidas c ó -

licen t, dWt f^tcietn tnam , d ízí iD e o s a E zechíel ; para zellar fuá- Fcj'fcdatfender fuá ley ,q u e auía de ter as cili-daJwS de diam ante. Se pcderneira,fen d o muí en co n ­tradas,a pederneíra com o pouco fofrída.ao mvinor golpe r e fp in p com fo g o , o diamante he taó tb- frido, q u ; por mais que m alhcmn e l l e , a n a d a r e f p o n d e , n e m - í e

qu cíxa. Z c llo fb m iniftro foi dar Fé o noffo Pío V . em fofrcr of- ftn las, injurias proprías hu*n díam inte,em caftigar a s c o -n;tti- das contra D é o s , pederncírafoi. Bem re v io em h u m p a fq iiim q u e lÀhio em IVoma. contra, o acertó

de

Page 15: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

de Pontífice P ió I jde feu g o u ern o ,& virtudede lúa principal com q u e os P rin ccp espeiroa,quc n é o admirauci de íua íin tid a d c ,& o heroico de llu go­uerno ,e lca p o u a m aldlzcntes; mas foi o com price taó deígra- ^ado com o atreuido, por fer co - nhccido,& afp craraen te fenten- fe a d o . O q u ff fabendo o ían tifli- rao PÍo,pergútou le no palquim tin ha dito algum a coufa contra

■Deosjou fuá Igreja 5 & affirman- doíTelhe que SÒ co n tra fu a San- tidade , era m ord ás, Se pecante, com grande piedadc Ihé perdo- o u , porque so as offenfas contra JDeos com grande ze llo caftiga-ua.

E aífim tambcm o zello com t^ue tile defFendia a D éos o d e f- fendeo de grandes r ifco s,& peri- gos em q u e fe v io ,q u e taó cncar- niçado foi o odio dos inim tgos cn i Ihe quererem tirar a vida,que nem os pés de hum Senhor cru­cificado , diante de quem oraua, & denotainence orcuIaua,refpeÍ- taraó,pon d o neílcs veneno,para que no olcular ao author da vi­da,achaíTc a nx>rte,oque naó po­dia ícr, pois o Senhor com o em caufa propria o defFcndia.

Efte grande zello que tinha da Fe , Ihe ciufaua hum dczcjo infaciauci de filu ar almas. Por ííTo lé moftraua taó riguroíb na juftiça ,caftigando obftin ados,co ­m o brando , & com p.ìllìuo com os conuencidos,5: arrependidos, os quais chcgaua a por â lúa pro­pria mefa c^ue cfte he o paùo

deuem de paftar fuas fam ilias, có a jufti^a , 2c com a m ifericordiá, cada huma a feu tem po , porque fe for em todo o tem po jufti^a, darfcham a temer p o r crueis fe cm todo o tempo m líericor- dia>viram a fer defprezados por remiíToSjVfandoporém do rig o rdajuftÍ9a com 08 cu lp ad os,& da b ran d ura,& m ifericordia com 0« arrependidos, feram am ados, & refpeitados com o foi P ió ,p o r dar o pafto da jufti^a , Se m ifericor­dia,com o fcruo fiel a feu tem po,

d e t filis eibitmO noftb D o u to r A n g élico , Se

Padre S .T h o m asexp licád o efta* palauras, d iz que de tres modos> ha de íer o fuftento que fe deue dar a fam ilia •, cibttm fanÜA d«- ¿lrÍMótjCtbi*m hent gxemfity cibum temporalts/'»‘■fidíjy tdeo Dcntinus dtxit Pttro ter^pn/ce^p^fctt f^ fct sHtswe^s. A obrrga^ am de hum feruo f ie l , he paftar fuá familia, com a vcrdade da doutrina,. com a fantidade doexem plo.com a 1¡- beralidade d o fu fté to : com a ver­dade da doutrinaque fempre en- íín ou em d ccrttO í,leys,& brcues q u cp aíT ou, tam verdaddros, & tantos, que aínda hoje a familia fiel,com ellcsíecftafu ftcn tan d oí & a Igreja gouernando. Stiften- tando tambem com ab o n d ad e do cxem plo,o qual foi nelle tam gran j e , & fííicaz,q u eos mais ob- ftinados hereges tm o vcm lo ,lo­go d t fcus crros fe arrependiaiía,

B ü j ¿c

Page 16: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

■ Sc a D éos fc con uertiao ; com o que fo l tao fe lls e-m iêu trro,<jûé ibccedeo Icuando o Senhor n i o Senhor.lhe deu graça.,peraquc .prociiîam de C o rp u s iiido a pc, conièguiffe a gloria , & .ib irc S. com o cm todas as procviiocns X/onguinhos y<jue por tal o pu- h ia ,& e m multas defcalço. N cfta blica a Igrcja na K alenda ; lan­d e C orpus,hum H eregc ohftina- ço cm que C h rifto nolTo Salua- d o em fe u s erros vendo a c o o if o*- dor Te m oftrou mui p io , da-iKÎo fiçara dos o lh os,o fiallido d o jO r g ra ç a ,& g lo ria , aquem -m cffcoa fto^© m ortificado da peiToâ,a<ie- Aançadaso ofFcudia ; ¿ ¿ o noiTo ^uQçam,&lagritiiasÆonnquci>Ser 5 a iito P io fe m oftrad lu in o , &n h o r leu au a,rom p ea-'p ,ellagaitè , a<ieoEadoalG àçandograça,& .con- & U n fa iid o te aoç. pès de P io , fÊqU ünG cm éteafakiaçan>,aquet» îk iorou , & o o * ie f lb u p o r verd a- m o r to alancear , & offender o d e iro D e o s , velad o com osaí^ ci- q u e r l^ } o q u e tu d o n a c e da b o n - ¿ o jite j 'd e p a ó e m q u e m n a ó c r ia , d aded o exem plo,< juc to d o s n elle& s ó p O íc tm o r id a d e v la .M a s q u « v i a m . ......................íhuHO que/com ftM tx ó h ip lo K Ó - E fendo ta l a bond adc de fcu %iértüíTtf H ereg es o b ftin á d o s v v e x e m ^ )!» jia n a ío í m e n o r o p a fto B O .qu ajtd o iT io rto con u ertia .p co - d o fu b fid io . t e a ip o r a l , co m q u e c a d o re k d e ü a ço s ,& d eíW orad ü Si; acu d ió a fuft>;ntar a fam ilia . Ò c© m o.íiK ce< leoa Ijurnas n u ilh e- q u e podem bem tcftem u n h ar, os T is lafciu as, que por d elaforadas C o lleg io& g ran d ioros que, cd iH -

fuá c u lp a , as tin h a o S a n io co u ,D S .S em in a rio s q u e f e z ' , ( ^ ^ e ft tr r a d o , & caltlgado ; as C a n u e n to s ,& M o ftd E ü s .q u e f í- , q u a is faben d o do dia de feu g lo ^ ,d o u , as o r fa n s q u e Am parou , as r io fo tra n f ito , fe ê o r a m â Ig re - d o n z e lla sq u e dotou as vluuas

(ta cm q u e m o r to -cftaua co m xjue rem edeou,os pobres que fu - te n ça m d e fe v in g 3rem .D cU e,fa - f t t n t o u , q u e só o .q u e eom elles

- le n d o lh e algum defacato ;m a s o d efp en d iao alegraua, H u m b a n - m etm o fo i v crem n o com o ro fto q.uete dcu g ran d iofo era o d ía cm

■ tam g lo r io fo , & rc íp la n d e ccn te , que íe tin h a coroad o ; m as com ^ u e nain s o defiftiram das o ffe n - grande trifte fa do im aginar» q u e Tas q u e in te n tar Ih e fa z la m i mas aos fcus pobres p araq u em q u ^ “ ^, das m ultas que com ctiam co n tra t u d o ,o s d ifpcnd ios que^ a z u , ■Deos a qUi*m fe co n u e rte ra m d o r o u b a u s iu o s an n o s porem le - e fca n d a lo fo e rta d o d u la lc iu ia e m g u iñ e e s , fa ltand o ao b an q u ete , q u e an d au am .H iim íc ld ad o ch a- m an d ou dar em d o b ro , os gaftos m ado L o n g n ln h o s c c g o ,& d efa- q u e ic faziam aos pobres. C o m a tin a d o a n o jo u hu m a lan ça ao m elm a hberalidad e o ffe rcc ia d i- p c ito d oam an titrim o Je iu s - , c p n h ç iro a to d o sa q u e lk s q u :.^ u t-

Page 17: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

do PorjtificeZeiTem cicrçtrer com ra as ccitas infernáis dos Infieis em .fauor da yçrdadeira F« de C h rifto . ^ ftc a c llo que tiiJ-Ua da Fc o obrigou id a rv in t€ ,& finco m il cruzados, para ícim prim irem asobras^ do A n g elico Dpucor noiToPadreS. T h o m a s , corno*já d iífe m o s ;& putros a n to s pera fc im prim i- f ém OS obras do Seraphico D p u - tp r S . B o au cn tu ra , por ferem o- brasque-m elhpr prpuam os iD y fterios da F è.M yfteriop orexccl* feneiada'Fè,-hà Deos lacram cn- tAdOyiniJíeriMmfiíUijpoí' Ibbrele-» liante e m o (èr,confequenceraen- te o mais izen to ,& retirado à e l- phera lin«itada,& iurifdtçao cur­ta,de np irpcn tend im en to cfea- à o ^ d i lc u r f o hum ano, por iflò A ^ fterìo etti que' mais merece a F è.Sànto de Fè podemos chamar ao noiTo S anto P io V . por ier o Sato que mais m ereceo pella Fè, Se por It’rem liiaç a ç o e n s ,& per- feiçôens por g ra n d es, mais para creídas,qite para entrcndid3s,com à que m o ftro ir , fe r verdadeirò /èruo'fierr fi^elis fern'tf.

£ t prude«!. N a ó toi m enos prudente fen io ,n o acerto dos Ju­gares . & dignidadesjofficios , & beneficios q u eoccupou,por q u a- to a todos fc ncfjou , forcejado o s aceîtou. Prona cuídente da prudencia coni que os goucrnou, q u e nam faîta as obrigaçocns do gouerno,quem a gouernar (è ne­g a ,com o nam pòde aflìftir as pc- Çoeiis do m andar, qu em am an -'-

Pío V . (,dar feoftcrcce,á: p erten de.T odo o gou ern o confta de duas coufa«, de beaKÍTes de iníerefl’cs, & h on ­ras,com o h e .o o s d c a a d o q u e té , & £ ).lugar lüperior que k)gra % com o tambem de trabalhos Se, penfocs, com o lám ík fu ello s ay-* d ien cias,& derpathos. P e llo que té de beneííési fe da p gouetnp. a anaar,ác dcze'ipr; p e llo <^e tem de peníbens,ic da a aboxrecer,i5t a nam querer. Q uem o perfende tras diante.dos o lh oso .q u eofa:^ amado,& dezejado; veudofe uel- lc ,só diíTo ha de tratar,com o cou- ía que deíejou , Se. nam das obri- ga^oens de que fe.nam lf m brpu* O que fc Ihe nega, he por eon íír d e ra rp pezo dasobríga^oens, á$ quais vendoíTe de poíTe,nam ha de faltar , com o-coufaq uc anc«r uio^

N am faltou o n o ílb Sa jito Pí o V .asobrlg .-»90cn sd e to d asas dignidades que p fc u p p « ,p o rq u e iem p re felfees rvegoi»,daqdo lugar a que o o b rig aflcm , á : D é o s o coi>llituifl'e nel1as,f##m confiitnit D o m n H Sc o m o a p ru d ente fc ru o , q u e so auía de tra tar d cfu fte n ta r algre»- ja com fuá p ru d en cia ,ze llo ,& re ­s id e n c ia , & nam fu ften tarfe da Ig re ja , porque so aqu elles q u e a K iftcntam , (am a quera Dieos poem n e lla ,o sq u e porém so era«», tam de fu fte n ta rlc d cIIa ,p D iab at os pora n eila .

P o ém C h rifto ao A pofto.’o S , P c d i» cm fu íi.Igceja. M as be m u i-.

ro>

Page 18: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

M a t . c a 6 .

V. 18.

M a t .cap, 4,V. 6 .

S erm a o

to de reparar em qué o poz de- cnlarm ente dos de Paulo I V .C obaixo da Ig re ja ; T h es Peiff*Sy& os feus cam regiftad o q u ea ma-ftiper hans feiram aiijicítbf É c- yor dacaque Ihe deu , foi dotar€ lefam meam. L eu a o D iabo a huma fobrinha com m il cruza-C h rifto noíTo Saluador para o dos , m andandolhe de fuá maótentar a huma Igreja ; mas nain hum Agnus D e i , em proua do a-hé m enos de n o ta r , que o p o z m or que Ihe t in h a , em que Ihecm fima dcfla Igreja,/k/'í»' ftna^ veio a fazer hum rico dotc,pelloC ítlttn f tem ffU .Q a tm c^ iá cb iixo valor que tinham os Dei^da Igreja,fuftenta a Igreja,quera maraiiilhas que obrauam ,ben tosd e fim a,a Ig re ja o fu fte n ta a elle , p o r P ío ,que quem os lograu a,&A q u elles que D éos poem na fuá inda hoje logra,hum grande the-Igreja, com o a P io , he para que zouropqíTue.a fuftentem com a aífiftcncia, prudencia , 3c reíídcncia, cora o cftudo,letras,& pr^a^am , com o fa z ia o Sanco P ió ; mas os que so tratam de andar pellos piná­culos , desfrutando a Ig re ja , lo-

Bem le infere a prudencia do gou cin o que em todo m oílraua, pois era tam defpido de fi,& dos feus, tam grandiofo qu anto def- uelado ñas obriga^oens da Igre­ja,&: de tod o o mais gouern o de

g r a n d o as preem inencias,nao he que »0 andaua veftido , porque 0 e o s o que os p o z nella, com o a nam so acudía ao gouerno da P io ,que m u ito ,& tudo Ihe pare- Igreja j m is ao gouerno de todoscía pouco, ou nada, quanto dcf- pendia cm conferuá^ain , ár fu- ftenco da Igreja; pouco,ou nada, auallaua por m u ito ,& tudo para fuftento feu, Se. dos leus. ^

EaíTi he coufa in c re iu e !,o s m ilhoens que dcfpcndia nos e- xercltos contraInfiei< ,qucfc2,&

0 S R cynos .'C atholicos , nam sò n o E cclefia ftico ;m as no tem po­ral,fazendo 0$ cafamentos entreOS Princepes C ath olicos, deter­m inando o tem po em que ie auia de fazer a guerra,os exercicos que n e l l a auia de aner , o tem po em que as batalhas fe auiam de a-

viu o s fem prc conlcruou,os fub- prczentar. A o que todos os P rin - lldios que aos Princepcs C atho- cepes obcdecìam p o r conhece- licos,quandofeus R eyn osalcan - rem que sò no que Ihe obede­cid os, deu para fazerem ,^ co n - ceiìèm ,kriaóaccrtado5,& c uc icruarcm os mcfmos cxcrcitos c e d i d o s Í coûta que a rniraquc contra Inficis tudo a firn do fu - hum fogeito nacido cm hum li- ftento da l2reja .C ófigo tam par- mirado lugar d o B o lco ,creado no co ,que nem hum Pontificai q u iz eftreito fitio de huma cella,tiuei- cortar para celebrar, valendofe fe hum coraçam tam gen ero lo , dos dos fcusam ecciTores, p arti- hum juizotasp leuantado , huna

goucr-

Page 19: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

do pontíficegou érn o tam acertado , que so <5uem Icguir luas acçœ n s , fcrâ bcm fucccdido.P or iíTo lod os os Pr'-ncepes as deucm trazer dian- tc dos c lh o s , para em feu gouer- no'ferem acertados. 4

N a C eaem que C h rifto nof- fo Saluador inftituio eftc d iu in ií- ÍÍmo Sacram en to , & aos pès dos h o m é sfca rro jo u ,n o s m an dato- m em os leu exem plo,para que no que fizerm o s, ferm es acertados, ixtmplHin emm dedi v^biSyVt <jHt mdmodum egofect,ita ,& v os fac i- étth. E h e m uito de reparar que mais íe nos dé por exem plo nt~ fìa occafiam , que cm outras em q u e feus exem ples Cempre eram m ui efficace:, ¿c neccíTarios para fe aucrem de tom ar. C om o porem nefta eníinaiia a gouernar a feus d ifcipuIos,dos guaís fe dcfpediaí& por Princepes na terra os dci-

^ /'**• xaua, confittues e«$ Prtncífts fté- 4 4* f e r vmucrfé,m , q u iz-lh e

cn fin a r, que para bem gouerna- r¿m auiam de íí fazer manjares. Se tal ve z aos pès dos fu bd itos,& vaííallos arrojarcm fei com o fa- zia P io , fazendo de lì manjares, por acudir a codo o gouerno , ja a o d c P on tífice, ja ao de Prince- pe,ja aod e G en eral,hum as vezes Teucro , outras vezes b en ign o ; tal yez raageftofo,tal vez tam h u ­m ilde,que aos pcs de todos le pro- úraua, fb n fo rm e a grande pru­dencia que t in h a , a bem gouer­nar oem penhaua,que <kfpoÍs deC h riftg u o llo Saluador,./lingue

P ío r .com tanto fundam ento póde dí- ZQT^txewplunt emm dedi v$bu vt e¡mn¡4dn¡o'^Mm ego f e s i, ita , Ó* vosfacifitis , porque so n aq u illo cm q u e o sP rin ccp e « C atholicos o imítarem , em todo o gouern o fcram acertados, os que d e lk s fe apartarem, m al fuccedidos , p o r fcr em todo , & em tudo, Santo, fic l,& prudente fc r u o .í ’/Wí/M/ír-

prudtns.N efteeftado quandom ais em^

penhado no gou ern o da Igreja, ' tendo fcito liga com to d o ' os Princepes Catholicos,aíílm de íe. ajuntarem contra os In fie ís , os quais temiam fuá total ruina^ o cham ou D e o s a i i , ju iz o sfe -

Ms,que nos nam a l c a n z a m o s , Paul'. inc9mprehe»jibtha f m t jftdicia ejus j mas proua de fer bemauen- turado, com o ChriítonoíTo Sul- u a d o rn o s e ííá dizcndo no pre­zente Euangelho.^«<í/«i ilie fer- aus ftern cHtn v.ne-it DemwHf ijus^inuenerit (te facuntem .

H e porém m uito de reparar q u e o día de feu traníito prim cí- ro de M a y o , que D eos nriultos i d ias antes Ihe reu eíca i, h e o día' e m que o vemos beatificado,por­que neíTe día, & h o r a le veja que fo i bem auencuradojcom o muitas peíToas de conhecidavircude,por vilbes €jue tiiieram affirmaram.C om o tam btm fo i try ftcrio lo , n a cer no d ia c m q u e to m o u poP* fe do Pontificado para que fe vif- fc ,q u e nacia para P o n ti^ p ^ á c o P on iificado Ihc vin ha nacendo.

C F n í

Page 20: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

F o i Tua m orte tàm fen tiaa dos from fttt tfy cènferuaù» C9utimi0 F ie is,co m o dos Infieis fefteiada, rtrttm tn nm m . Aind» h o jc ,d ix so niffo P io aos Infieis fc aiTemc- C actàno,eftà D co s obrando,por- Ih ou na a lc g rU , & fefta, que em que tu d o o que creou cftà <on- f e u tranfito ÍC Ihc conheceo , o s icruan do.Infici* alegres por Ihe faltar o Affi d igo u m b e m .c ÌU o n of- verd u go q u e n a terra mais OS de- Ib S an to P io a in d a h o je g o u e r- ftru io , P io por fe yer com D eos, nando a Igreja de D eos, pois c o po r cuja rifta iem p rean h elou . iu a s le y s , breues , & decretos,a

G r a n d e ,* m ayor gloria para eftà fuftentan do j obriga^aó g ra -• noiTa R eligiaó fagrada dos P rc- d cem q u ccftaraos todos osF ieì» gad ores, term os ette Irmam que a Ihe fcftcjarmos fua Beatifiea^aó tanto a engrandeceo , ter cftc fi- com todo o afFc¿to,& deua^am. A Iho q tan to a honrou,nam só por p rin cip al íefta,ác d e que os San- Ìèr Santo.ó m uitos filhos Santos tos mais fe obrigam , he a ¡m ita- « cm ,n e m so p o rte r lìd o Cardeal, ^ tn de fcus cxem plos. M uitos o u por ter fido Pontifice , que tem os em P io Santo que iè g u ir ; m uitos o u troi C ardcies, & P on - particularm ente o deuemos fazer tificcs tem tid o , que gouernarana nette O fta u a rio , em que tem os a Igreja de D eos com o P io j mas hum Jubileo plenario de grabas, porque elle nao so a gou crn ou ; & indulgencias,no m uito tem po m a sin d ah o ica cftàg o u e rn an d o , quegaftaua antes de celebrar , o p o r feus breues,por iuas le y s , & q u e fazia todos os dias em fe d ii- por fcus decretos. A igu iraó os p ar,à a p are lh ar,à cd e fp o isd e re- •Phariieos a C h rifto Senhor n o f- cebcr ao Senhor cm cu jo am orfe ib de vio lar o ia b b ad o , p ello re- ab razaiia , & codo transformado m edio que dauaaos homens n el- nelle ficaua em Ihe reder grabas j le ,co n o fefoflTe obra m echanica para que nos logrem os as que o o faxerbem fendo a mais illu ftre Sum o P on tífice nos concede n e- obra. R cfpon deulh es o Senhor fte J u b ile o ,* as m ayores q Deo» <jue feu P ayE térno,lem pre obra- íácram entado com cn^heces nos

tterntetnvf'(9de’H9Ío opefA^ eftá offerecendo, de com unican* O que explica o no(To C a e - d o aos que dignam ente o recc-

í***^’ ta iio 4c(íapertiusdixi(fet:qa4n- b e m o ?, tom em oi o e x e m p io w mis aaÍ4$urit die Ccptim» « crean^ Sanciífi n o P»o V . em no* apare-

Ih a r^ o s . para que l y ando a .4 , « ; . -4 / i í - » M -r- g r.5«,conf.gamo. jglor.a. ^ 4

operatttr^&cenunWtoft- x « periiteat^<Tc.

rmwr ; fi m ' | ^ A V S D t O .

Page 21: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

.

u wÍ

• A .

î'i ■ J■'-Ä: ;A

■ ' . ^ . i ^ i . ; . » ; ; ; / V - . ' \ , ’ v ; , , : . „ , , , . ,

;T iür; ■

.. ■'•-v. ): , .'■ ;!r. ■,■■'■■ ' .-rr -'sV? 7 ^ / ' ■ ■ - ' ‘I •*- » ' . , - f.. . ■ .. —•

^ I-' . ; . ■ •. .• »' M*"* * ' > ■= : >■ i ” .. .

■• “ ' í í ’ ■ - '• .. '* ' -,

‘ :■ r ? . , d : U > ^ ■ '■ ■“ •, "?• ' ' .-V * ' 1 * ■*•' ' 5‘- ”* ■‘" ‘’ ' ' ‘ ‘.'■1' %

, .. .ifjr' fjvcï. ' ■ ' » . • ' ' . .1*4, ,.:r -7 1

■ ■■, *- '1 v Á á . f ‘ ; ■'■'■'■.v' ■* ' * ., . “i* J ' t " ■- . ’i " - t'-. /£,'

. 4 .. it;- f . . . . '' • w - ' v - ' . ' t - ' . . .................................••■•' -■: ' ,

Í-" ' ¡ ’ /?.■. I

K T'' *

Page 22: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

- W . ; ‘ , . ■■ ’ •''ft - -I- { , ,j, ■ I i.. : ■•• • ' • . . -I

i'.i > .V . . i rfi't.u ' .■■•V» ' ' • ; j • ■ 7

'/•j1 1.1 : K Í.' 5 i ' '■•v. _ i , 1

¡ l* ,c ¿.i■ Í ' ■ * ' ( te i ■(,' .f ,o 5r c ■_ ; Í !i t I :■ .Í! : . -<..'4

:'K.¡ •'

I - " ! ' ;■ .-n --v. -I ■; Hp/; b •'

' ■- ■' :■ ■ . if ': - v .5;¡r -i•fc [ . a c i . 1* ■;: Ö ■ b » .’ 1 d i : > : v b n f ' l ! , ; Cú ,'i H

J>‘ > j ? O . . ; J *ft- ; ... , . ‘ -’ i ‘ f.OO j ' '

c*i- >(•■■ o --iVii'jÇfi,,, • ' / *> ' ■ /j. Ui :>\j* 3obv:>:>--q (Eàiv r, -.f) iío7ofn f> r, ô /io m , . .:.'â i : .b

■ I l i . ’"! ^OÏ^jî *3Ïi -h 0 » r í-*¿' i h & i O i ' i ' L '.î l l .O ‘ :r r iT î f î f i ' î c c î î: . ij; t ■ i-’.r:?- ' ,

t f t r - ' f il p ii! m; ,-<r‘ *ífíC':2fn ?■'M ■ •» ».10 ß 51 í6‘'¿'í c ';öi ■ i'% :•. . U

ol>.. :iii> cfl'iç f'f (fi tZciof) ah'jv/Kj oÎ'DT o r -^'üî . -î s u ')! ob v/'r:*'! "íñ :oiT:f.p c l i q v’ hiifi?*! •:: •. ^ïv

'.au [ '! '•-•!>•, :ô / c w j ' ' «'i; ' v - ì ■'•,£G/ I j x A : „

í > : i ' f l ' j l o ' i Oí C‘M »J t " s i ' I - j h j mi*.- ; ! - . , , i -a

3 ü :c I fj ¡,1 C ; A ¿ ) 'j fS , Cd

,?abuìti7 ,?f;bi5Ît>'iXj 't iîia,-îr»q ,.-:7citiO i,b o-*,od! 'd o ’M ÍJ - ^ .cn oiov ob i.-b 'i'ig VR-n.T -'• -Ti'i 2. '' í,i :.b -EJíy-ïOs j I " í iü m - : ' ' ! ; ( r i ; 0 ' ’Ocbi'.J i (V»<¡£n of> >'i£.i’ífiíi ir)nn'..^ofb nci.i <0 ! ••< tobnii^ ~o\ ■)) j'ip fifífii tioa Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■ 'JÓc-'-i^^/br.b

'.h j : A o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■ f'i ’ > 'i ^ r n ‘ ^í^ ''>ft'ir.’ " ' ^ Z'v^f^ í</^?V'C1. ■ j j Ó V J o í í f R ñ f j n a í * é oi i i - g i r * ' : ; J l ^ o u

.U I T A M Ü ^ a c V A J ■

Page 23: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

-

♦■»î

'■ . i^ , .

VV '»V'U-'.

"V,». ••V, ■

I-

r

Page 24: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

• '• •■ ■« - •

■ •

lÂÇî

•>!» .

' ■■■ ■ -.J

* omiE'

Page 25: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf
Page 26: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

•sr>r2air ” í ‘-s

' -o* , i- ;fr»>i..}7firS v'... ’.- i.mK'Iwv.'*'

Page 27: dadun.unav.edudadun.unav.edu/bitstream/10171/29939/1/FA.137.689_19.pdfde Inima gera^ao (íWf

»S;

kf\

4

Í é ^

t mr\


Recommended