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Aula 01 Introducao

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Introdução ao Estudo da Terraplenagem
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1.INTRODUÇÃO Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Centro de Tecnologia – CT Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Infraestrutura Viária II – CIV 0332 Prof. MSc. Francisco Mateus G. Lopes Natal/RN – Julho de 2012
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1.INTRODUÇÃO

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRNCentro de Tecnologia – CT

Departamento de Engenharia CivilDisciplina: Infraestrutura Viária II – CIV 0332

Prof. MSc. Francisco Mateus G. Lopes

Natal/RN – Julho de 2012

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COMPETÊNCIAS

• Planejar e coordenar a execução de obras de terraplenagem, focando principalmente as oras viárias;

• Escolher o tipo e a quantidade de equipamentos de terraplenagem adequados para a execução de obras de terra;

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BASES TECNOLÓGICAS1 - Introdução;2 – Investigações Geológicas e Geotécnicas;3 – Equipamentos utilizados na execução de obras de terra;4 – Execução da Terraplenagem;5 – Distância Média de Transportes;6 – Produção dos Equipamentos de Terraplenagem;7 – Avaliação prévia de custos da Terraplenagem;8 – Drenagem de Rodovias;9 – Obras de Arte Correntes;10 – Escavação em Rocha;

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CONSTRUÇÃO DA INFRAESTRUTURA

A construção de uma estrada de ferro ou de rodagem normalmente é realizada através de contatos entre o órgão público – seja na esfera municipal, estadual como federal – e empresas prestadoras de serviços de engenharia, dada a impossibilidade do primeiro de contar com recursos humanos, equipamentos, materiais, enfim, meios próprios necessários ao cumprimento de seus objetivos, até mesmo para serviços de supervisão da referida construção.

Dado o elevado custo da obra, normalmente as empresas construtora e supervisora são selecionadas através de licitações específicas.

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• Estudos: Topográficos, Geológicos, Geotécnicos e Hidrológicos.

• Projetos: Geométrico, Terraplenagem, Obras de Arte Correntes (Drenagem Superficial e Profunda, Muros de Arrimo e Pontilhões), Obras de Arte Especiais, Obras de Arte Complementares (Sinalização, Cercas e Defensas; Paisagismo; Recobrimento Vegetal ).

CONSTRUÇÃO DA INFRAESTRUTURA

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Estudos Geológicos – estes estudos contribuirão com os seguintes elementos para a execução da terraplenagem: · Seções geológicas típicas (longitudinais e transversais ) ao longo do traçado

da estrada, em escala adequada e representativa;

· Identificação de locais propícios à exploração de materiais adequados e necessários à construção da infraestrutura da estrada;

· Classificação do material escavado nas diversas categorias previstas nas especificações, identificado por sondagens sísmicas;

· Identificação da natureza da rocha a ser extraída, através de exames geológicos e ensaios petrográficos, e estudo de casos especiais (presença de fraturas, estratificações, alterabilidade da rocha );

· Indicações de taludes a serem adotados nos cortes em rocha, nos cortes em terra e nos aterros.

Page 7: Aula 01 Introducao

PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Estudos Geotécnicos - estes estudos contribuirão com os seguintes elementos: · Confirmação da classificação do material escavado, através de

sondagens a percussão, rotativas e a trado, pá e picareta;

· Características físicas dos solos ocorrentes nos cortes e nos empréstimos (LL, LP, IG, grau de compactação e CBR ), para a execução das camadas dos aterros e rebaixos dos cortes;

· Estudo da estabilidade de taludes (coesão e resistência dos materiais ) para a identificação das diversas soluções a adotar (inclusive o escalonamento de taludes ), e estudo dos casos especiais para a fundação de aterros.

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Projeto Geométrico – onde se obterá as seguintes informações:

· Na planta topográfica, o projeto da diretriz, detalhes altimétricos da faixa de domínio (representados por curvas de nível de cotas inteiras ), a posição dos off sets, a demarcação da faixa de domínio, os RNs, as amarrações dos pontos intermediários ao longo das tangentes e dos pontos notáveis das curvas, e o quadro com os elementos das curvas;

· No perfil longitudinal, os perfis do terreno e da estrada, os elementos e os pontos notáveis das curvas, e as ocorrências de material impenetrável, de baixa capacidade de suporte e elevada expansão nos locais sondados;

· Em folha à parte, quadro com as características técnicas da estrada.

Page 9: Aula 01 Introducao

PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Projeto de Terraplenagem – onde se obterá as seguintes informações: 

· Nas seções transversais, em tangente e em curva, os taludes de corte e aterro, os escalonamentos, as posições dos muros de arrimo, das sarjetas e banquetas e as dimensões da plataforma;

· Nos relatórios de computação, os cálculos dos volumes de cortes e aterros, e a indicação dos locais onde haverá a compensação lateral;

· Em um quadro-resumo do movimento de terras, indicações de distribuição e espessura de material selecionado para rebaixo de cortes e camada de topo de aterros, distribuição do material do corpo dos aterros, e distribuição do movimento de terras de empréstimos e bota-fora;

Page 10: Aula 01 Introducao

PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Projeto de Terraplenagem – onde se obterá as seguintes informações: 

· Em gráficos e croquis, a localização geral dos empréstimos e suas características;

· No perfil de solos (desenhado na escalas horizontal 1/2000 e vertical 1/40, com a linha de greide na horizontal e a indicação do início e do fim de cada trecho de corte e de aterro) as sondagens realizadas, os diferentes horizontes – de acordo com a classificação HRB – e os volumes de corte e de aterro de cada trecho extraídos dos relatórios de computação;

· Nas notas de serviço, em cada estaca as indicações dos elementos de projeto em planta e perfil, distancias em relação ao eixo e cotas dos bordos e dos off sets, superelevação e superlargura;

· Em projetos específicos, soluções para problemas de fundações de aterros (em caso de existência de terrenos com baixa capacidade de suporte ao nível do leito ) e de proteção de encostas (em caso da existência de terrenos sujeitos a escorregamentos).

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Projeto de Obras de Arte Correntes – onde se obterá as seguintes informações:

· Nas notas de serviço dos bueiros, a indicação aproximada (uma vez que a posição precisa será definida nos trabalhos de locação dos mesmos) de sua localização, o tipo, o diâmetro, a declividade, os comprimentos a montante e a jusante, a cota do fundo no eixo, a cota do greide de terraplenagem e a altura de cobertura de aterro;

· Nas notas de serviço das valetas de proteção, a indicação das estacas de início e término, posição (lado) e comprimento estimado.

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Memória Descritiva – onde se deverá examinar: · A descrição sucinta do projeto elaborado;

· As características regionais, pois afetam as produtividades e os custos dos serviços de terraplenagem, quais sejam: clima, fitologia regional, endemias, salários, apoio logístico;

· O equipamento mais recomendável para os serviços, principalmente no período de chuvas, e respectivas produtividades;

· O prazo de execução e as quantidades dos serviços;

· Informações complementares, como: localização de fontes de água, disponibilidade de mão de obra, umidades encontradas nos empréstimos (in situ), etc.

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Memória Justificativa – onde se deverá examinar: · Os elementos básicos considerados na elaboração do projeto;

· Os resultados dos estudos geológicos e geotécnicos;

· A concepção do projeto e o demonstrativo de cálculos e quantidades de serviço a executar;

· O dimensionamento da solução adotada e sua justificativa técnico-econômica.

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PROJETOS COMPONENTES DO PROJETO FINAL DE UMA RODOVIA

– Especificações

• Documento que estabelece, em linhas gerais, os princípios, regras, métodos e práticas a serem adotados para a perfeita execução dos serviços e obras de terraplenagem, as características exigidas para os materiais a empregar, os métodos de verificação de qualidade dos produtos acabados e os critérios de aceitação/rejeição dos trabalhos executados.

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TERMINOLOGIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PAVIMENTO

A ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS

A. PAVIMENTO• Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do

tráfego;• Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e conforto;• Resistir aos esforços horizontais (desgaste) tornando mais durável a

superfície de rolamento;

B. SUBLEITOÉ o terreno de fundação do pavimento.

C. LEITOSuperfície Obtida pela terraplenagem ou obra de arte e conformada ao

seu greide e perfis transversais.

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TERMINOLOGIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PAVIMENTO

A ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS

D. GREIDE DO LEITOPerfil Longitudinal do leito.

E. REGULARIZAÇÃOCamada posta sobre o leito afim de conformá-lo transversal e

longitudinalmente de acordo com suas especificações.

F. REFORÇO DO SUBLEITOCamada de espessura constante, posta por circunstâncias

técnico-econômicas, acima da camada de regularização.

Page 17: Aula 01 Introducao

TERMINOLOGIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PAVIMENTO

A ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS

G. SUB-BASECamada complementar à base, quando por critérios técnicos e

econômicos não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização.

H. BASECamada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do

tráfego e sobre a qual de constrói o revestimento.

I. REVESTIMENTOÉ a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe

diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste.

Page 18: Aula 01 Introducao

TERMINOLOGIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PAVIMENTO

CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

FLEXÍVEL – Estrutura constituída de uma ou mais camadas de espessura finita, assente sobre um semi-espaço infinito, cujo revestimento é do tipo betuminoso. O dimensionamento é comandado pela resistência do sub-leito. REVESTIMENTO → BASE →SUB-BASE→REFORÇO DO SUBLEITO→SUBLEITO.

RÍGIDO – formado predominantemente por camadas que trabalham sensivelmente à tração. O dimensionamento é comandado pela resistência do próprio pavimento. REVESTIMENTO → BASE.

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TERMINOLOGIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PAVIMENTO

CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASManual de Pavimentação. DNER, 1975.

Manual Prático de Escavação. Ricardo e Catallani. Editora PINI, 1990.

Projeto de Estradas. Rafael Campos. Grêmio Politécnico da USP, 1979.

Curso de Estradas. Manoel Pacheco de Carvalho. Editora Científica, 1º Volume.

Técnicas de Compactação (Manual). Muler S.A. Indústria e Comércio, 1986.

Manual de Pavimentação Rodoviária. Murilo Lopes de Souza, Livros Técnicos e Científicos S. A., 1980.

Manual de Implantação Básica. DNER, 1975.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASPavimentação. Cyro Nogueira Batista. Vols. 1, 2 e 3. Editora Globo, 1974.

Engenharia de Estradas – Projeto Geométrico. Luiz Carlos A. A. Fontes. Centro Editoriale Didático da UFBA, 1991.

Projeto Geométrico de Rodovias. Carlos Pimenta & Márcio Oliveira. RiMa, 2ª edição, 2004.

Drenagem Superficial e Subterrânea de Estradas. Renato G. Michelin. Multilibri LTDA, 1975.

Instruções para Drenagem de Rodovias. DNER. Tomos I e II 1971.


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